Nota Pública
Aos Membros das Categorias Artísticas e interessados em geral
Notícias sobre o mapa cultural
No dia 12 de abril fui até a Secretaria Municipal de Cultura de Guarulhos para esclarecer alguns pontos sobre o Mapa Cultural, fui recebido pelos funcionários Rosane e Darlan e, posteriormente, por Simone Carleto, que uniu-se ao debate.
Anteriormente, em conversa com o Fábio Bordalo, do grupo Circo Los Xerebas, descobri alguns pontos até então não esclarecidos. Seguem:
A Secretaria de cultura foi procurada pelo grupo Circo Los Xerebas em dezembro de 2010, que desejava registrar seu interesse em participar do Mapa Cultural, como o grupo e a própria Secretaria não conheciam os mecanismos de indicação ao evento, concordaram, uma vez que outros grupos não haviam demonstrado, por desconhecimento, os mesmos interesses. A secretaria designou assim 03 pessoas para assistirem a uma apresentação do grupo para a realização de um relatório de indicação e avaliação do trabalho. Desse modo, relatório feito, o grupo recebeu a carta de indicação para ser entregue à organização do Mapa Cultural (Abaçai).
Contudo, esse processo, segundo o edital, não é válido, pois seria necessário que houvesse uma mostra pública com ampla divulgação para finalmente ser realizada a escolha do (s) grupo (s) representante (s) da cidade. As indicações somente poderiam ser efetivadas por um corpo de jurados contratados para este fim. Como o procedimento não se demonstrou legítimo, o Circo Los Xerebas retornou à Secretaria de Cultura esta devolutiva.
A Secretaria, lembrando que a cidade possui o ETC (Encontro de teatro da cidade), e se informando com a organização, percebeu que o este evento atenderia aos requisitos para indicar os representantes ao Mapa.
A Rosane faria a indicação do Xerebas já que os mesmos foram contemplados com o prêmio Guarulhos Cultural, mas ao acessar os arquivos da secretaria descobriu por uma diferença mínima que o Grupo Arranca, tinha sido “eleito” pelos jurados o primeiro colocado. Rosane procurou o Arranca para ver se tinham interesses em participar do Mapa Cultural, caso contrário o Xerebas estaria habilitado. Segundo ela, um email foi enviado, telefonemas foram tentados, mas não foi concluído o contato, o que de alguma maneira viabilizava a indicação do Xerebas ao Mapa cultural, mas alguns dias depois o Arranca manifestou interesses.
Neste mesmo momento tomei conhecimento da realização do Mapa Cultural pelo Governo do Estado, e lancei uma discussão ao Conselho de Cultura e a todos da classe, indicando que seria interessante abrirmos um diálogo para vermos se seria ou não interessante participarmos do Mapa com o envolvimento de todas as linguagens da cidade. Isso criou certo debate, recebi emails de alguns produtores culturais interessados em participar desta edição, descobri por acaso que a secretaria de cultura estava indicando o grupo “vencedor” do ETC, questionei tal decisão, pois ela não fora pública, dando a entender que estava sendo feita pelos corredores da secretaria e que a Cidade precisava estar ciente desta indicação e ao mesmo tempo estava questionando a não participação das outras linguagens.
Resumo da ópera, segundo a conversa que tive ontem a secretaria esta em dúvida sobre indicar ou não algum representante para o Mapa Cultural, sendo somente o representante do teatro pelo critério do ETC e, possivelmente, o da Dança pelo critério do Enda (este não teve colocação de primeiro ou segundo indicados pelos jurados, o que haveria a necessidade de uma nova apresentação caso mais de um dos grupos tenha interesse em ir ao Mapa).
Rosane informou que estão preocupados que outras linguagens questionem a não participação, pois não teriam tempo hábil em criar uma fase municipal para as outras linguagens. Ela, Darlan e Simone Carleto sabem da minha posição sobre as indicações, sugeri que mantivessem o ETC como referência para o Mapa e que o Enda também fosse utilizado como um indicador, sugeri que o Salão de Artes Visuais fosse também um indicador para o Mapa, mas fui informado que não é mais um evento organizado pelo Município. Sabem também que, gostaria que a cidade tenha os indicados em outras linguagens, mas ai cabe uma possível organização para isso.
Outro entrave apresentado é a relação Estado e Município, que, segundo informações, dificulta a participação da cidade nesse evento.
Informaram também que a decisão está na alçada do Secretário, do Adjunto e dos diretores.
Quero esclarecer que eu como Conselheiro de Cultura em um conselho que não funciona, como articulador cultural, como integrante do grupo Populacho & Piquenique e como integrante da TAZ Guarulhos, não tenho nada contra a indicação dos premiados do ETC para o Mapa Cultural, a minha questão é quanto à clareza dos fatos, isso foi posto ontem durante a reunião na Secretaria, pedi várias vezes que qualquer decisão tomada seja divulgada para todos da cidade.
Agora falando como representante da TAZ Guarulhos, apoiamos que a indicação venha do ETC, pois consideramos importante a participação da cidade neste evento. E faremos o que for possível que esta indicação se confirme.
Aparentemente, na próxima edição do ETC constará algum critério no qual os grupos “vencedores” representarão a cidade em eventos desta natureza.
Gostaria de lembrar que o Mapa Cultural é um evento bienal.
Tentei ser o mais claro possível sobre o meu posicionamento e as conversas que tive sobre este assunto, qualquer dúvida estarei à disposição.
Como já citado várias vezes a TAZ Guarulhos está aberta a todos.
Por último gostaria de agradecer a Rosane, Darlan e a Simone Carleto pelos esclarecimentos.
Saudações
Franklin Jones
Cons. Munc . de Cultura de Guarulhos
Populacho & Piquenique Classe C do Teatro
Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo
jonespublicitario@hotmail.com
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